Amigos, nunca nada abalou nossas certezas, nossas crenças, nosso equilíbrio como agora. O vírus apresentado a nós recentemente, exige um grande esforço para lembrar se, na história, já houve algo parecido anteriormente... dada a grandeza do evento.
O mundo parou.
A ideia de que uma nova era estar por vir, não pode mais ser descartada. E se alguém não acreditou na existência de outros seres, de seres mais inteligentes e evoluídos, que podem até mesmo decidir o curso de nossas vidas, neste momento uma grande dúvida paira. Pelo menos para aqueles que creem na soberania da inteligência humana.
Nos últimos tempos tivemos a possibilidade de nos conectarmos com pessoas do mundo todo, de maneira instantânea através da internet. Na minha infância seria impensado ter acesso a vídeos por exemplo de africanos dançando, ou aprender inglês via chat com idosos americanos, ou ainda assistir discursos de meninas empoderadas em seus países extremamente opressivos. Tudo isso na palma da mão. A tecnologia nos trouxe e trás conteúdos inspiradores, de muita gente fazendo um excelente trabalho humanitário; mas nos dá acesso também a ver o planeta sofrendo com guerras, a fome, disputa de poder, violência contra a natureza e contra os seres humanos. Todas essas formas de violência acontece há muito tempo, é bem mais antigo que a tecnologia. E de repente estamos sendo chamados a evoluir, pois o período para mudar por mérito próprio já se prolongou demais. Estamos diante de um vírus a princípio sem controle, que nos coloca no mesmo patamar, como iguais: rico e pobre, pretos e brancos, gays e heterossexuais, médicos e garis, padres e monges, sem teto e milionários. Ninguém está a salvo. O conceito de igualdade meteu o pé em nossa porta sem pedir licença e se não exercermos nossa solidariedade e se não deixarmos o egoísmo de lado, seremos todos afetados, sem exceção .
É o chamado para evolução.
A nossa maneira de pensar, agir e defender nosso ponto de vista está correto. A inteligência humana nunca será descartada se usada para o bem, para a doação. Então amigos façam uso, este é o momento que uma força maior nos conduz para o sentimento de fraternidade, de amor ao próximo, de servir. Não importa o quão louca você ache essa ideia, em breve não haverá espaço para o individualismo.
Há algum tempo comecei uma busca pelo sentido da vida, e todas as filosofias e respostas que chegaram até mim, me diziam não haver outro caminho senão a dedicação ao próximo, a doação, e o trabalho árduo para com todos os seres que precisam de nós; perdoando, acolhendo, compreendendo, amando...
Algumas mensagens chegam vindas de zonas superiores, e o espiritismo nos esclarece que está ocorrendo uma limpeza mental em nosso planeta; parte dos seres estão indo embora neste momento porque não estão preparados para o novo período de perdão e fraternidade que o nosso planeta necessita; uma outra parte irá para ajudar atuando em outra existência nesta nova era. Logo, sofrer por causa das mortes, é compreensível e válido porém secundário. A única coisa que importa neste período difícil a que fomos chamados, é que a gente não esqueça de elevar nossos melhores sentimentos. Embora a gente sinta angústia, medo e dor, está para iniciar um período de luz em nosso planeta. Agora, mais que nunca é "fazer o bem sem olhar a quem". Não há trevas, acontece neste momento uma grande oportunidade de mudança, é luz em nosso caminho.
Texto de Suzane Cruz - Leia a autora também em Viagens & Bagagens com a Suka
Estudante de Música. 39 anos. RJ.
*Atenção: O conteúdo do texto é de responsabilidade da autora e contém ideologia contrária a linha editorial do blog.
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O PROJETO
Mulheres em 40ntena, novo projeto do Pedaleiras, de escrita criativa e terapêutica, de expurgo e cura para unir e divulgar os textos emocionados e emocionantes desta fase que nos tomou de assalto. Todas estão convidadas a participar. Não precisa ser escritora profissional ou artista. Não importa sua escolaridade. Não há mínimo ou limite de idade.
A ideia é justamente que seja o mais abrangente possível: com mulheres muito diferentes em questões de classe, cor, faixa etária, profissão, de credo, de região do Brasil, orientação sexual entre tantos outros aspectos mas com algo em comum: sobrevivendo à uma epidemia dentro de um quadro grave de pandemia.
O que tem sido ser MULHER nesta fase que transborda isolamento, solidão, lágrimas, perdas, ansiedade, momentos depressivos, dúvidas, medo e desespero mas também buscas profundas, mergulhos, descobertas, sorrisos, tesão, criações, retomadas, reconciliações, perdão, despertares, novos olhares, inspirações, fortalecimento, solidariedade e amor? Escreva!
Envie seu texto para portalpedaleiras@gmail.com ou para o zapzap 21993272560 com seu @ no FB, título do texto, sua profissão, idade, cidade e estado. Diga também se deseja que seu texto seja revisado gramaticalmente (tirar "erros" de Português) ou não. Pode ser poema, análise de conjuntura, carta, diário, resenha de álbum ou música, crônica, conto, lista de compras, HQ, relato de uma experiência ou qualquer outro gênero textual.
Beijos, desejo que fiquemos bem. Paçoca Psicodélica.
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