A música cantarolada por Regina Duarte durante entrevista desastrosa a CNN é "Pra Frente, Brasil", é foi considerada por historiadores como o hino da Ditadura.
"Aquela corrente pra frente", objeto de politicagem e de interferências por parte do governo nos tempos da ditadura militar, entendia o futebol brasileiro como assunto de segurança nacional.
Com a tomada de poder pelos militares, o Estado se reorganizou, estabelecendo assim uma série de imposições disciplinadoras no universo esportivo.
Uma das demostrações de controle sobre o mundo esportivo foi o cancelamento de uma partida em Brasil e União Soviética. Os atletas também eram comumente vigiados pela inteligência militar.
Com a conquista do Tricampeonato Mundial, o governo aproveita o clima de euforia do país e lança várias estratégias publicitárias, que servem como cortina de fumaça, e uma delas é a marchinha de Miguel Gustavo, Pra Frente, Brasil, se torna o hino semioficial da seleção tendo sucesso em sua missão principal, transmitir a mensagem central de que governo, povo e esporte faziam parte de um grande pacto nacional.
Enquanto isso, censura, perseguição, torturas e mortes permeavam os porões obscuros dos QGs militares com a tranquilidade de não serem incomodados por um povo "hipnotizado" e "apaixonado" do futebol Brasileiro.
Arte da capa: Alex Magrão.
Ivy Moura, Nova Iguaçu, RJ.
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